O câncer causa sofrimento espiritual, que é um estado de sofrimento relacionado a capacidade prejudicada de experimentar significado na vida por meio de uma conexão consigo mesmo, com os outros, com o mundo e com Deus.

Aliada a presença do fenômeno do sofrimento espiritual, é comum a presença de impactos emocionais como a ansiedade e depressão, oriundas da chegada de diagnóstico do câncer, das preocupações com a progressão e tratamento da doença e da insegurança que esta doença propicia.

Cada ser humano, se acordo com suas crenças e significado de vida reagirá de forma diferente as situações estressantes que a descoberta da doença trará.
Pesquisas apontam que o resgate da espiritualidade e da fé podem proporcionar efeitos benéficos a quem está vivenciando esta situação.

A espiritualidade se refere à busca inerente de conexão com o transcendente que agregue sentido e significado a existência.

Dentro deste enfoque a prece/oração se torna uma fonte de apoio no enfrentamento do câncer pois ajuda a resgatar a espiritualidade.

Sabe-se, por meio de exames de neuroimagem, que durante o processo da oração, regiões do encéfalo conhecidas como “centros da fé” recebem maior vascularização, bem como ocorre liberação de substâncias neuroendócrinas na corrente sanguínea contribuindo para o processo de reabilitação de quem a executa.

Independentemente da cultura, da região, do tempo, a prece está inserida como prática imprescindível em quase todas as religiões do mundo. Isso se deve, certamente, à necessidade de se ligar à Divindade, de abstrair-se do mundo material no qual se está inserido, de procurar a porção divina em si próprio, de buscar socorro, amparo, orientação.

A prece é a união entre o homem e Deus através dos seus pensamentos e sentimentos. É através da prece que o ser humano se liga a Deus e mantem-se durante seu dia em comunhão vibracional com o plano superior divino. Ela fortalece aquele que a proclama e gera auxílio vibracional a todo o ambiente a sua volta, causando enorme bem-estar e equilíbrio.

Qualquer maneira de orar é válido, de tal modo que cada um de nós pode orar utilizando o vocabulário do seu dia a dia, sem qualquer ritual, não é necessário um local especial ou palavras decoradas, o importante é que venha do seu coração.

Quando em prece, o que devemos pedir é a coragem para enfrentar os desafios que surgem, a paciência para buscar as soluções mais adequadas e a resignação para convivermos com os desafios que fomos incapazes de superar.

Porém, não podemos esquecer que a prece não nos desobriga de passar por experiências consideradas fundamentais para nossa evolução espiritual. Mas, ainda que tenhamos de superar desafios evolutivos inadiáveis, a oração pode fortalecer-nos, preparando-nos para melhor enfrentar e aproveitar tais provações.

A prece sincera muda nossa sintonia vibratória nos colocando em sintonia com bons espíritos que vão nos intuir bons pensamentos e nos fortalecer.

Somos espíritos eternos, e estamos vivendo a experiência de uma encarnação passageira, pois a verdadeira vida é a do espírito. Ao adoecermos, não devemos considerar a doença como um instrumento de punição mas sim como um recurso de aprendizado, na sábia pedagogia divina, convidando-nos não a perguntar “por que adoecemos?”, mas a formular a adequada questão: “para que adoecemos?” Tudo na vida é aprendizado e depende de nós aproveitarmos as oportunidades para trabalharmos dentro de nós o que realmente adoece o espírito que são os sentimentos inferiores como mágoa, ressentimento, raiva, egoísmo, orgulho e vaidade.

A permanência na Terra é uma simples viagem educativa de nossa alma, no espaço e no tempo, e não te esqueças de que com o cultivo da oração ficará mais fácil passar pelas provações necessárias ao burilamento do nosso espírito.

Oremos e confiemos de Deus, nosso Pai de amor e bondade que vai nos fortalecer pois na sua sabedoria divina não coloca mais peso sobre nossos ombros do que podemos carregar.

Você já falou com Deus hoje?

Equipe Editorial do CAPO Bezerra de Menezes
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