O Poder da Energia Mental Para a Saúde

Cabe ao homem descobrir na Terra a razão fundamental da própria existência, a fim de estabelecer os parâmetros que propiciam a felicidade, de forma a desenvolver a capacidade de crescimento interior, razão da sua autorrealização.

Enquanto não detecte e aplique os métodos mais compatíveis para o enriquecimento moral e espiritual, tudo se lhe apresentará sem maior sentido ou significado transformador, tornando-se a vida um desafio recheado de desencanto e aflição.

A alegria de viver deve ser uma norma de conduta natural em todos os seres pensantes, mesmo quando as circunstâncias não se exteriorizam conforme desejariam. Isto porque, as ocorrências do dia-a-dia alteram-se a cada instante, transformando tristezas em júbilos como felicidade em infortúnio.

O fato de alguém encontrar-se usufruindo a bênção do corpo físico, mesmo que com dificuldades e limitações, representa-lhe uma dádiva com promissoras ocasiões de autossuperação que se lhe apresentam, proporcionando-lhe alterar a paisagem pessoal, dependendo exclusivamente da própria opção direcionada ao comportamento que se deve permitir.

A mente, nessa função como noutras, desempenha papel relevante em relação à conduta, porque dela procedem todos os programas a que o corpo se submete. A sua ação eficiente transmite-se através de ondas que alcançam as delicadas engrenagens dos departamentos celulares do corpo físico.

A aspiração do bom e do belo, da paz e da alegria, sinaliza despertamento de consciência para mais altos voos. O cérebro, sob o comando da mente, responde conforme o gênero de ordens que recebe, contribuindo com enzimas estimuladoras da saúde ou toxinas que irão destruir os sensíveis equipamentos da maquinaria orgânica, emocional ou mental. A mente, porém, pode ser vítima de hábitos que se arraigam, tornando-se fatores degenerativos para o ser pensante. Indispensável, portanto, que se renove, cultivando ideias elevadas, que gerem respostas de bem-estar. É compreensível que periodicamente o organismo se ressinta sob a agressão de vírus e bacilos, de desordens de uma ou de outra natureza, mesmo que o indivíduo se encontre perfeitamente sintonizado com as ideias saudáveis, o que é natural. A própria constituição material que reveste o ser real é frágil e susceptível de experimentar vários naturais distúrbios e processos degenerativos, já que tende a transformações contínuas, inclusive à dissolução do arquipélago celular que lhe expressa o todo. Do contrário, seria aguardar-se a imortalidade da forma, que sempre se altera e se decompõe. O importante, no entanto, é como se encontra o indivíduo para enfrentar o mecanismo físico de que se reveste, mantendo-se em clima de otimismo e de harmonia.

A doença, não raro, deve desempenhar um papel muito significativo na conduta do ser humano, porque lhe demonstra, em primeiro lugar, a fragilidade de que se constitui o corpo; depois, convida-o a reflexionar em torno das causas desencadeadoras da ocorrência enfermiça; por fim, proporciona-lhe a capacidade de aprender a administrar todos os fenômenos existenciais.

Dessa forma, surge a interrogação a respeito de como fazer-se com o sofrimento, quando se manifesta. Pode-se rejeitá-lo, pura e simplesmente, detestá-lo sob a pressão da revolta ou aceitá-lo com resignação, quase indiferença. Entretanto, é possível enfrentá-lo com um diferente tipo de conformação, aquela que se apresenta dinâmica. A rejeição, em si mesma, de forma alguma altera-lhe o quadro, antes dificulta-lhe a captação da mensagem de que se reveste, trabalhando em favor da sua ampliação, da complicação do problema. O enfrentamento rebelde destrói as reservas de equilíbrio e de força, aumentando a carga de aflição. A resignação estática, indiferente, que não trabalha pela erradicação da causa, é morbidez que deve ser combatida, desânimo que se instala no ser.

O poder da energia mental

Somente uma aceitação, aquela que compreende o acontecimento afligente e se esforça por modificar-lhe as consequências, superando os limites impostos e dando prosseguimento aos compromissos abraçados, mesmo que a peso de grande esforço, é que contribui para a estruturação do ser inteligente, apreendendo a lição que sempre segue a todo tipo de dor ou provação.

Por isso, é imprescindível o auxílio da esperança, que fomenta a coragem, que se deriva da vibração mental positiva, enriquecedora, de procedência superior, porque dimana da vida.

O Espírito está na jornada carnal a fim de desenvolver todos os valores que se lhe encontram em germe, por isso mesmo vinculado às Fontes Superiores de onde procede, que o inspiram e animam em todas as circunstâncias contrárias e desfavoráveis que deve enfrentar e pelas quais passará inevitavelmente.

O seu crescimento se dará sempre pelos processos de harmonia, isto é, equilíbrio e alteração de conduta, que lhe desenvolverá novas capacidades de enfrentamento das circunstâncias e processos ligados à evolução.

Todo esse programa se torna possível se o indivíduo se propuser à tarefa do autoconhecimento, descobrindo a própria realidade que ultrapassa o limite da sua corporalidade e avança pela senda da sua imortalidade.

Passo contínuo, estabelece as metas existenciais, as finalidades e objetivos da peregrinação humana, empenhando-se por atingir a meta, mesmo que etapa a etapa, sem pressa angustiante nem postergação mortificadora.

A lucidez mental empurra o ser ao avanço que não cessa e irradia mensagens que o fortalecem, auxiliando-o a manter o padrão de equilíbrio que deve caracterizar a real saúde, aquela que permanece mesmo quando momentaneamente se instalam doenças, surgem aflições, aparecem distúrbios de qualquer natureza.

A preservação da mente em harmonia com o Cosmo, eis a meta que deve ser conquistada, a fim de ser estabelecido o programa de evolução possível, que aguarda a criatura humana.

Em qualquer situação, pois, em que se encontre o ser pensante, a sua fonte de irradiação psíquica deve estar em perfeita sintonia com as ondas do Psiquismo Divino de onde procedem todos os dons da vida e os meios para serem alcançados os objetivos existenciais.

Adaptado do Livro Dias Gloriosos, pelo espírito de Joanna de Angelis e psicografia de Divaldo Pereira Franco.

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