Uma música pode criar boas memórias afetivas, mas novas descobertas de uma equipe de pesquisadores da Universidade Hospitals Cleveland Medical Center sugerem que também pode ser um santo remédio para muitos males como a doença falciforme (SCD) e o câncer. Segundo os cientistas, pacientes com essas doenças relataram sentir significativamente menos dor e ansiedade após passar pela musicoterapia, uma prática terapêutica que envolve atividades musicais em um contexto clínico de tratamento ou reabilitação de saúde e bem-estar.
Essas descobertas vêm de um estudo retrospectivo realizado entre janeiro de 2017 e julho de 2020. Durante esse período, os musicoterapeutas do UH Connor Whole Health forneceram 4.002 sessões de musicoterapia para 1.152 pacientes em 2.400 encontros no UH Seidman Cancer Center. Foi a maior investigação sobre a eficácia da musicoterapia em hematologia e oncologia já realizada até o momento. O trabalho também se baseou em toda uma história de estudos seminais de musicoterapia financiados pela Kulas Foundation, em que investigaram a eficácia da musicoterapia em cuidados paliativos, cirurgia e doença falciforme no HU.
“A programação de musicoterapia feita no Seidman Cancer Center oferece um meio único e eficaz de gerenciamento de sintomas para pacientes e familiares durante toda a jornada do câncer”, afirma Seneca Block, diretora de terapias expressivas do UH Connor Whole Health. “Em particular, os serviços de musicoterapia são totalmente integrados nas unidades de internação e ambulatório para fornecer continuidade de cuidados durante os períodos de transição do tratamento”, acrescenta, sobre o local que possui o maior programa de musicoterapia baseado no sistema de saúde dos Estados Unidos.
Neste trabalho, os pesquisadores examinaram a aplicação clínica da musicoterapia, comparando sua eficácia na dor, ansiedade e fadiga entre pacientes adultos com SCD e com condições hematológicas e/ou oncológicas que excluem a SCD (HemOnc). As intervenções se baseavam em ouvir música ao vivo e compor músicas para atender as necessidades como o enfrentamento, controle da dor, redução da ansiedade e autoexpressão.

Os musicoterapeutas também analisaram a dor, a ansiedade e a fadiga relatadas pelos pacientes usando uma escala de 0 a 10 no início e no final de cada sessão. “O que torna esta pesquisa única é a nossa capacidade de coletar todos os dados dentro do registro eletrônico de saúde e, em seguida, extraí-los e analisá-los para entender o impacto da musicoterapia no mundo real”, explica Sam Rodgers-Melnick, musicoterapeuta, autor do estudo e co-investigador do projeto EMMPIRE (Effectiveness of Medical Music Therapy Practice: Integrative Research using the Electronic Health Record).“Ela destaca o aumento da carga de sintomas que os adultos com SCD enfrentam no hospital e o impacto significativo que uma única sessão de musicoterapia pode ter em sua dor e ansiedade”, completa.
A pesquisa mostra ainda que entre a amostra combinada de pacientes nos grupos SCD e HemOnc, foram observadas boas reduções de dor (1,48 unidades), ansiedade (2,58 unidades) e fadiga (0,84 unidades). É importante ressaltar ainda que essas flutuações excederam os limites clinicamente significativos. “Nosso trabalho vai além de fornecer intervenções musicais receptivas personalizadas para lidar com os sintomas”, afirmou Rodgers-Melnick. “As maneiras pelas quais construímos relacionamentos terapêuticos com os pacientes e os envolvemos ativamente no processo musical são essenciais para ajudá-los a expressar seus pensamentos e sentimentos e a lidar com uma extensa série de tratamentos no centro de câncer”.
Além disso, muitos pacientes disseram ter ficado satisfeitos com a prática, expressando sentimentos como prazer, gratidão e melhoras no humor. “A Oncologia Integrativa utiliza terapias complementares, como a musicoterapia discutida neste estudo, para melhorar o bem-estar das pessoas afetadas pelo câncer”, diz Santosh Rao, oncologista e Diretor Médico de Oncologia Integrativa no UH Connor Whole Health. “O uso de uma abordagem baseada em evidências e a construção de pesquisas nos permitem construir com confiança um programa em torno do apoio aos pacientes, com modalidades integrativas como parte de uma estratégia para gerenciar os sintomas”, finaliza.
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