A morte é um ponto-e-vírgula, não um ponto final!
Mesmo um belo e realista conceito como este, de Gilberto Campista Guarinos, no seu livro “Centelhas de Sabedoria”, não elimina a dor da separação.
A morte, em qualquer fase da vida, é sempre consequência de uma lei natural que atinge a todos indistintamente. Uns vão antes, outros depois, mas no final todos vamos retornar para nossa verdadeira pátria, que é a espiritual.
Para os que ficam, a dor é grande e você pode estar em uma destas 4 fases abaixo:
1) aceitar a realidade da perda;
2) elaborar a dor da perda;
3) ajustar-se a um ambiente onde está faltando a pessoa que faleceu;
4) reposicionar em termos emocionais a pessoa que faleceu e continuar a vida.
O processo do luto é uma experiência dolorosa subjetiva, e que cada pessoa o vivencia de um modo diferente. É verdade, existe um vazio dentro do seu coração deixado pela pessoa querida que foi embora, mas em qualquer uma destas quatro fases é muito importante procurar o apoio na prece e tentar aceitar os desígnios divinos sem revoltas. A dor e o sofrimento com a partida prematura é natural, mas é preciso tentar não se desestruturar emocionalmente, entrando em desespero e com tal atitude, prejudicar a si mesmo e ao ser querido no plano espiritual.
Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier, nos esclarece que:
Ante aos que partiram, precedendo-te na grande mudança, não permita que o desespero te assombre o coração. Eles não morreram. Estão vivos. Pensa neles com a saudade convertida em oração. As tuas preces de amor representam acordes de esperança e devotamento despertando-os para visões mais altas na vida.
Pode ter certeza: a pessoa que você pensa que está morta na verdade está viva. A morte como vós imaginais não existe meus queridos. Jesus matou a morte no dia da sua crucificação quando disse ao ladrão que estava a seu lado, sendo crucificado, que ainda naquela noite estariam juntos no reino dos Céus. Nossa verdadeira morada é no mundo espiritual. Estamos só de passagem nesta terra.
A vida não termina com a morte, mas é transformada por ela. Eles, os nossos mortos, estão vivos. Morrer é só sair do corpo, é mudar de plano, como alguém que se transferisse de uma cidade para outra, sem que isso altere a pessoa em si.

E daqui, do mundo físico, através do pensamento, nos comunicamos com as pessoas queridas que partiram antes de nós. É importante lembrar, como tão bem nos alertou Emmanuel acima que todo pensamento de angústia, de tristeza, pode atingir nossos amados, causando mais tristeza, mais aflição. Mas, também, tudo o que pensarmos e fizermos de bom, em nome delas, os tornará felizes.
Portanto, sempre que lembrar do seu ente querido, envie pensamento de paz, de amor, de alegria. Ajude outros em nome dele. Ore, de acordo com a sua religião, pedindo a Deus em favor dessa pessoa pois, pelo pensamento, ela estará recebendo as nossas energias espirituais positivas.
Ressignifique a perda através da sua mudança de comportamento, há tanta coisa linda e bela a ser feita neste mundo. Faça todo o bem que gostaria que fizessem a seu filho, a seu ente querido. Faça o bem para colher frutos bons e ter méritos, para quando sua hora chegar e você deixar o corpo físico, possa encontrar as pessoas queridas que partiram antes de você.
Sejam quais forem as aflições e problemas que te agitem a estrada, confia em Deus, amando e construindo, perdoando e amparando sempre porque Deus, acima de todas as calamidades e de todas as lágrimas, te fará sobreviver, abençoando-te a vida e sustentando-te o coração.
—
Meimei,
pela psicografia de
Francisco Cândido Xavier
no livro Coragem.
Equipe editorial CAPO Bezerra de Menezes
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