Ninguém é o mesmo depois de um diagnóstico de câncer, que representa um fardo emocional para os pacientes e suas famílias. A sensação de instabilidade e insegurança não persiste apenas durante o tratamento; na verdade, se estende pelos anos seguintes e pode acompanhar os sobreviventes até o fim. Não é à toa que ansiedade e depressão acometem pacientes com a doença numa proporção bem maior do que em relação ao restante da população.
Para enfrentar esse quadro, em estudo divulgado esta semana na revista científica “Trends in Cancer”, pesquisadores propõem uma nova frente de batalha: mirar não somente os tumores, mas a mentalidade e a atitude dos pacientes. Segundo eles, o impacto dessa abordagem poderá se traduzir em benefícios para o tratamento e o bem-estar da pessoa. “Gastamos milhões de dólares tentando prevenir e curar o câncer, mas ele é mais do que uma doença física”, afirma Alia Crum, professora de psicologia na Universidade de Stanford e coautora do trabalho. “Ao mesmo tempo em que miramos as células malignas com tratamentos de ponta, deveríamos também garantir que as ramificações sociais e psicológicas da doença fossem tratadas”, completa.

Numa palestra dada no Fórum Econômico Mundial, em fevereiro do ano passado, ela citou o efeito placebo: o medicamento não tem qualquer princípio ativo, mas, ao tomá-lo e acreditar em sua eficácia, a mente do indivíduo é capaz de ativar os mecanismos que o organismo tem para se curar. Na sua opinião, esse poder deve ser utilizado na luta contra o câncer. “Nossas mentes mudam a realidade. A forma como pensamos, como enxergamos as coisas, influencia nosso foco, nossa atenção e afeta o resultado final”, enfatizou na ocasião.
Décadas de estudos nos campos da neurociência e da psicologia trouxeram o reconhecimento do poder do “mindset”: a forma como cada uma enxerga seu entorno é única, tanto que, diante de um diagnóstico perturbador, as reações são diferentes. Os pesquisadores argumentam que empoderar os pacientes para que mudem sua atitude em relação ao câncer é capaz de alterar a experiência da enfermidade. Em vez do pensamento negativo da iminência de uma catástrofe, ou de que pouco ou nada há para se fazer, é possível trabalhar uma perspectiva de que o corpo é capaz e resiliente. Dessa forma, a pessoa ficará mais engajada, terá menos medo dos efeitos colaterais e se motivará a comer, fazer exercícios e mudanças em seu estilo de vida.
“Não estamos falando de pensamento positivo”, ressalta Alia Crum. “Ter uma atitude em relação ao câncer de que ele pode ser administrado e vencido não significa dizer que se trata de algo positivo ou que deveríamos ficar felizes”, completa. Os pesquisadores propõem as chamadas “intervenções inteligentes” (“wise interventions”), que buscam desconstruir visões, estigmas e estereótipos negativos que cercam e influenciam o julgamento das pessoas. A abordagem tem sido empregada com êxito na área da educação, auxiliando estudantes de baixo desempenho, mas não foi explorada na área da oncologia. É a missão que o time de Stanford tomou para si e a professora está confiante: “a pesquisa ainda engatinha, mas estamos trabalhando duro para mapear os mindsets que interferem na capacidade de os pacientes serem resilientes no enfrentamento do câncer. Principalmente, queremos descobrir que estados mentais podem ser cultivados para aumentar seu bem-estar”.
Fonte: G1
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