A prevenção do câncer e a promoção da saúde se faz todos os dias do ano e é comprovado que uma vida mais ativa diminui o risco da doença se desenvolver.
Nesse contexto, a prática de atividade física é uma grande aliada, tanto antes do surgimento da doença quanto no pós-diagnóstico e após a finalização do tratamento.
Para evitar o câncer
Muito se fala da prática de atividade física como benéfica para a saúde, especialmente para a prevenção e o controle de diversas doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e obesidade. Porém, o sobrepeso e a obesidade têm desdobramentos ainda maiores, como potencializar a possibilidade do surgimento de cânceres. Um dos benefícios de manter uma vida fisicamente ativa é o controle do peso corporal. Afinal, o excesso de gordura no corpo, sob uma perspectiva biológica, mantém o organismo em um estado inflamatório crônico, favorecendo a proliferação celular, o surgimento de mutações e, consequentemente, de diversos cânceres.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse estado inflamatório também inibe a morte programada das células, favorecendo a formação e a progressão de diversos tipos de câncer, como o de esôfago, estômago, pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino (cólon e reto), rins, mama, ovário, endométrio e tireoide, entre outros.
Em contrapartida, a prática de atividade física possui um papel importante na prevenção do câncer, pois auxilia na redução da gordura corporal, melhora as funções vitais do organismo, o sistema cardiovascular, fortalece o sistema imunológico, diminui os radicais livres e ainda promove a adequação dos níveis hormonais.
Para quem vivencia o tratamento de câncer
A professora Patrícia Chakur Brum, doutora em Fisiologia do Exercício pela Universidade de São Paulo, explica que o tratamento oncológico pode ser mais ou menos agressivo, dependendo da extensão do tumor. Para cada situação, existe uma possibilidade ou a combinação de possibilidades de tratamentos, como por exemplo, a quimioterapia, a radioterapia e as cirurgias. Em todas as circunstâncias, é muito comum que os pacientes vivenciem efeitos colaterais, dentre eles a percepção de fadiga, caracterizada pelo cansaço excessivo, sendo percebido inclusive após a quimioterapia.
Nesse contexto, a prática de atividade física mais uma vez se mostra benéfica. Segundo a professora Patrícia, existem várias evidências apontando que manter o corpo em movimento, mesmo nesse período de tratamento é muito importante, independentemente da quantidade praticada. Assim, caminhar pela casa ou no hospital, fazer alongamentos, brincar com a família, caminhar e brincar com o animal de estimação, cuidar de plantas, deslocar de forma ativa de um lugar para o outro, com segurança, são exemplos possíveis de manter uma rotina mais ativa nesse período. De acordo com a professora, quanto mais o paciente conseguir executar alguma atividade, levando em consideração o grau de fadiga e, se movimentando de acordo com o que consegue, já será benéfico para a saúde e qualidade de vida dessa pessoa, impactando positivamente sob os efeitos adversos gerados pelo câncer e tratamento, melhorando, por exemplo, a percepção de fadiga.

Outro efeito vivenciado pelas pessoas com câncer é a redução da massa muscular. Além disso, também acontece a redução da massa gordurosa e óssea. Professora Patrícia Brum afirma ainda que alguns tipos de cânceres, como ode cólon, pulmão e pâncreas, apresentam redução do peso corporal mais expressiva que os demais cânceres. Para ajudar a minimizar tais efeitos, estimular a prática de atividade física, de forma segura e possível no período de tratamento, é fundamental. Desse modo, a influência dessa prática na saúde e qualidade de vida dos pacientes é extremamente positiva, pois a quantidade de massa muscular está muito relacionada a sobrevida e a tolerabilidade do paciente ao próprio tratamento oncológico, afirma a professora. Quanto menor for a redução do peso corporal e principalmente da massa muscular, maior será a tolerância ao tratamento do câncer e melhor serão os resultados alcançados.
Patrícia Brum também destaca que existem várias evidências na literatura médica mostrando que a prática de atividade física diminui a mortalidade por todas as causas no pós-diagnóstico do câncer, especialmente com relação ao câncer de mama, próstata e colorretal. Por isso, para iniciar a prática de atividade física com risco reduzido, usufruindo desses e de outros benefícios, é importante que o paciente receba a liberação médica, assim como os cuidados específicos que serão necessários para cada caso.
Para quem já teve câncer
Quem já passou pelo tratamento e agora se encontra no estágio de remissão do câncer, ou seja, não apresenta mais sinais e sintomas agudos da doença, continua se beneficiando ao manter uma rotina mais ativa. É importante lembrar que muitas pessoas, mesmo após encerrarem o tratamento, ainda continuam convivendo com alguns sintomas por vários anos. Nesse caso, manter o corpo em movimento ajuda a controlar esses sintomas. E além: a prática de atividade física ajuda a restabelecer a saúde física, mental e social, auxiliando no retorno das atividades do dia a dia e, também é importante para evitar que a doença volte a se desenvolver. Sendo assim, Patrícia Brum considera a prática de atividade física como um tratamento complementar.
A professora salienta que as pessoas que já passaram pelos tratamentos de câncer, dentre eles alguns quimioterápicos, que são medicamentos usados na quimioterapia, estão associados a um déficit cognitivo e uma redução da atenção. Esse tipo de sequela é ainda mais comum em pessoas que vivenciaram o câncer de mama, podendo afetar até 75% destas. Mesmo após o tratamento, 30% podem permanecer com os sintomas ao longo dos anos.
Diante disso, as evidências reforçam que praticar atividade física possui benefícios para o corpo, assim como para a mente, exercendo uma melhora significativa no equilíbrio, na qualidade do sono, na cognição e atenção dessas pessoas, além de melhorar os sintomas depressivos e reduzir a ansiedade, efeitos adversos comuns em pessoas que passaram pelo tratamento oncológico.
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