Empatia – Você Consegue Se Colocar no Lugar do Outro?

Veja este pequeno vídeo se sinta sua reação

“Ser empático é ver o mundo com os olhos do outro e não ver o nosso mundo refletido nos olhos dele”.

Carl Rogers

E aí o que esta cena do filme nos traz de afetividade, de sensibilidade? Uma cena de um desenho infantil, mas que aos mais sensíveis faz descer as lágrimas por se colocar no lugar daquele animal que perde sua mãe. Se este sentimento te surge de sua alma, considere aí “Empático.”

O mundo atual tem nos colocado a cada momento para rever nossas atitudes. Em tempos de PANDEMIA do COVID-19, o modismo caridoso busca se entrelaçar por entre as ações cotidianas de todos nós. Sentimentos mil nos fazem em diversas situações sermos pessoas diferentes, ora agimos como juízes ora agimos como réus. E buscando embasar-me na célebre frase de Rogers “Ser empático é ver o mundo com os olhos do outro e não ver o nosso mundo refletido nos olhos dele”, dou início a este bate papo. Sermos empáticos não é concordar, é sim acolher! Diante desta fala simplificada de Dr. Adriana Souza (Psicóloga), o que busco como lição é que: Precisamos ouvir mais e falar menos. Nós temos o mau hábito de ver às pessoas sob nossa ótica, sob nossas crenças e princípios. Na verdade, o que somos é uma diversidade cultural, de personalidades, de crenças e costumes, enfim, somos uma individualidade que deve ser respeitada, diferenças que não nos fazem melhores ou piores, mas que faz parte da história de vida de cada ser, e por isso merece respeito.

Busquemos em nosso cotidiano que veremos comumente repetidas frases que nos parecem ser “empáticas”, mas que em certos casos ainda ferem mais aquele que tanto necessita de ser curativados em suas feridas. Cito –as: “Pelo menos você tem um filho…’ (isso não irá diminuir a dor dela); Fica Triste não…(Tendenciamos assim reprimir a dor, quando na verdade deveríamos acolher); comigo foi pior… ( pessoas te abrem o coração, e daí você afirma que a sua foi pior, inferiorizando a dor dela). O que precisamos entender é que toda dor tem direito de existir, pois é ele que nos dá condição de reação, reflexão, rever rotas em nossas vidas. Nós não precisamos ter vivido a dor do outro, basta que sejamos sensíveis ao ouvir, acolhendo a dor do outro, pois sabe se que a mudança vem do interior de cada um, não mudamos o que não quer ser mudado, mesmo que momentaneamente.

empatia

Em contrapartida temos neste mesmo cotidiano por nós vivenciados frases que servem de acalento em nossas almas com nossas dores e aflições: “Eu te entendo…. (neste momento você acolher a dor, sem julgar); conte comigo….( Uma companhia para seguir em frente); realmente esta situação é difícil……(Mas quando quiser melhor falar sobre detalhes pensaremos em algo); eu posso te ajudar com alguma coisa…?( Estendemos nestes momentos nossas mãos ao nosso irmão).

A palavra dita no momento, precisa ser a mais sensata possível para que não cause maiores danos emocionais, pois a empatia segue aliada a responsabilidade afetiva. Toda e qualquer palavra exerce poder de impactar, seja positivamente seja negativamente. E em certos casos melhor mesmo é o SILÊNCIO, ouvir apenas.

No livro dos Espíritos de Allan Kardec, na questão nº 920, assim trata a Empatia “Oportunidade divina para desenvolvermos o desprendimento a misericórdia, a satisfação de estarmos sendo úteis a alguém, a alegria de viver e de conviver, promovendo nos ao estado de felicidade possível na terra”. Ainda sobre a espiritualidade, temos que esta mesma oportunidade nos leva a Reforma íntima, situação necessária à nossa evolução espiritual, onde assim percebemos o “EU”, é perceber que a dor que incomoda o outro é a mesma que me incomoda ou possa incomodar a nós. Nosso papel enquanto espíritas é que “Devemos sempre que possível ser o alento e o ombro para nossos irmãos para que eles passem por suas provas com resignação.” (L.E.questão 487,Allan Kardec)… Vai ainda reafirmar que: … qual espécie e mal que mais faz os espíritos bons se afligirem por nós: o mal físico ou moral? E explicam que o “O vosso egoísmo e vossa dureza de coração”, daí é que tudo deriva.  (L.E.questão 487,Allan Kardec). Mais uma vez , o que percebemos que o mal que assola a humanidade é o egoísmo , hoje cada dia mais ferrenho na sociedade capitalista, consumista e individualista, onde o que comanda a grande maioria de todos os seres terrenos é o “TER”, esquecendo de se construir nas base do “SER”, onde o caminhão final será uma grande reforma íntima, mas é ainda um longo caminho a seguir, onde a cada etapa de nossas vidas nos complementamos de aprendizados e avançamos um degrau de evolução e assim segue a humanidade em busca de dias melhores.

Encerro lhes este, na certeza de que buscaremos mais ser empáticos, observar o outro como se estivéssemos vendo o nosso interior, pois só assim conseguiremos ser prática constante do maior mandamento de Deus para nossas vidas, “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.” ( Mt, Cáp 22, 34-40).

“Ninguém é tão pobre que não possa doar e nem rico que não possa precisar.”

Alvaro Granha Loregian

Fonte: https://corumbaibanoticias.com.br/coluna/81/empatia-x-responsabilidade-afetiva-x-espiritismo




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