“Nossa tarefa não é procurar amor,
mas meramente procurar e encontrar,
dentro de você mesmo,
todas as barreiras que construiu contra ele.”Rumi
Todos nós, em algum momento de nossas vidas, já construímos barreiras contra o amor. Muitas vezes fizemos isso para nos proteger da dura realidade que se apresenta em alguns momentos da vida.
Podemos fazer isso inconscientemente quando, por exemplo, um familiar amado vivencia a experiencia do câncer ou nós mesmo passamos pela experiência de estar doente. Podemos nos fechar de tal forma que não deixemos que o amor entre em nossa vida.
Mas se pararmos um pouquinho, nos conscientizarmos de nossas dificuldades e respondermos a nós mesmos com compaixão, gentileza e amor as coisas podem começar a mudar. Essa mudança é interior e refletirá positivamente na sua maneira de encarar e vivenciar os problemas que se apresentam na sua vida.
Pratique autocompaixão
Temos muito mais probabilidade de notar, reagir e lembrar de experiências desagradáveis, angustiantes e negativas do que de experiências agradáveis, reconfortantes e positivas.
Nosso cérebro tem esse viés de negatividade programado para garantir nossa sobrevivência como indivíduos e como espécie. No início da história humana, aqueles que estavam mais sintonizados com o perigo e que prestavam mais atenção às ameaças em potencial tinham maior probabilidade de sobreviver.
Portanto, de muitas maneiras, o viés da negatividade faz sentido para a sobrevivência. Mas para ser resiliente, para responder a eventos angustiantes de uma forma positiva, flexível e eficaz, para discernir as opções que temos e tomar medidas sábias, também precisamos ser capazes de tirar o cérebro da negatividade, reatividade e contração, em direção à receptividade e abertura para o quadro geral.
Aprenda a tirar o cérebro da negatividade
Centenas de estudos agora validam que cultivar emoções positivas – gratidão, bondade, alegria, admiração, deleite – mudará o funcionamento do cérebro de negativo para mais positivo. Isso cria mais abertura, mais colaboração com outras pessoas, mais otimismo.
A autocompaixão é uma prática muito poderosa para desencadear essa mudança cerebral. O resultado direto e mensurável da prática da autocompaixão é a resiliência. Assim, envolvemos o poder da autocompaixão não apenas para nos sentirmos melhor, mas para funcionarmos melhor.
A autocompaixão consciente simplesmente traz consciência e aceitação à sua experiência emocional, não importa a quão perturbadora seja. Ensina-nos a perceber e focar em nossos sentimentos, mas depois nos dá a prática de mudar esses sentimentos. Essa escolha de mudar nossa resposta aos nossos sentimentos é importante para nossa resiliência.

Técnica – Intervalo de autocompaixão
Objetivo – Mudar a nossa consciência e trazer aceitação para a experiência do momento.
Para criar e fortalecer circuitos neurais que podem fazer essa mudança e recondicionamento quando as coisas estão realmente difíceis.
Pausa e mão no coração – A qualquer momento que você notar uma onda de emoção difícil – medo, desprezo, remorso, vergonha – faça uma pausa, coloque a mão no coração e respire lenta e profundamente por no mínimo 5 vezes (isso ativa a liberação de oxitocina, o hormônio da segurança e da confiança).
Reconheça o sofrimento – Tenha empatia com sua experiência e diga a si mesmo: “isso é perturbador” ou “isso é difícil!” ou “isso é assustador!” ou “isso é doloroso” ou “ai! Isso dói ” ou algo semelhante, reconheça e se preocupe com você mesmo como experimentador de algo angustiante.
Repita essas frases para você (ou alguma variação de palavras que funcionem melhor para você): Que eu seja gentil comigo mesmo neste momento.
Isso quebra a automaticidade de nossas respostas de sobrevivência e ciclos de pensamento negativo.
William James, considerado o fundador da psicologia americana diz:
“Esteja disposto a que assim seja. Aceitar o que aconteceu é o primeiro passo para superar as consequências de qualquer infortúnio.”
Posso aceitar este momento exatamente como ele é. E para isso a autocompaixão pode me ajudar nesta aceitação.
“O curioso paradoxo é que, quando me aceito exatamente como sou, posso mudar.”
Carl Rogers
Que eu possa me aceitar exatamente como sou neste momento.
Que eu possa dar a mim mesma toda a compaixão de que preciso.
A compaixão é um recurso para a resiliência, e você merece tanto sua própria compaixão quanto os outros.
Continue repetindo as frases até sentir a mudança interna: A compaixão, a bondade e o cuidado consigo mesmo se tornando mais fortes do que a emoção original que lhe causa medo ou insegurança.
Aprender a aceitar a si mesmo e suas imperfeições e entender que tudo na vida tem um propósito, mesmo que ainda não tenhamos entendido qual é, lhe dá resiliência necessária para prosperar.
Força, um dia de cada vez!
Equipe Editorial do CAPO Bezerra de Menezes
Texto baseado no artigo escrito por Linda Graham: Especialista em Resiliência
Fonte: https://lindagraham-mft.net/
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