Ai, como seria bom se a dor não existisse. Qual dor você tem?
A dor se faz presente de forma física, emocional, existencial, por situação, peso, percurso, acidente. Mas ela nos alcança e algumas vezes se torna permanente e com uma sensação de insuportável. Se passa, deixa marcas, cicatrizes que entregam nossa experiência, enfrentamentos, embates e resistências.
A dor dói, chega e nos arremessa a sensações e sentimentos, de fraqueza, medo, angústia, incertezas e até desespero.
E se a dor não doesse? Se apenas se apresentasse, trouxesse sua cara e passasse. Existe uma frase popular que diz, “aprendemos com o amor ou com a dor”. E quando não aprendemos?
Precisamos vivenciar.
Algumas experiências, acontecimentos e situações são inevitáveis na trajetória de todos nós, seres humanos.
Ao nascer iniciamos um ciclo biológico, nascer, crescer, “procriar”, envelhecer ou não e morrer. Além desse ciclo biológico temos outros ciclos sociais, convencionais, profissionais, opcionais e de aptidão e personalidade, ou seja, repito que seguimos um ciclo, início, meio e fim.
Nesse percurso, deparamos com desafios, testes, limitações, barreiras, escolhas. E algumas vezes cortes e perdas inesperadas e dolorosas.
Neste momento o impacto e a dor se fazem presentes. E não tem como se ausentar, não sentir, ignorar. A dor, peso, impacto, incapacidade de controle se faz presente. Estamos enfrentando o segundo ano de “enfrentamento” ou “vivenciamento” da pandemia. Um tipo não conhecido anteriormente pela grande população humana.
Neste momento a dor se faz presente em diversas formas, destruição da família, projetos, sonhos, empreendimentos. O cansaço e desesperança visitam e abalam muitos, que muitas vezes perdem a perspectiva e não sabem se levantar. E o que fazer com tudo isso? Como recomeçar?
Em diferentes níveis, contextos, situações, todos somos atingidos por dores, inevitavelmente essa experiência vai se apresentar em sua vida. o porquê, qual intuito, razão, função, podemos sugerir algumas reflexões mais à frente.

Vivenciar e aceitar a dor seria o ponto de partida para um fim de ciclo, onde vou me atentar neste artigo.
Vou contextualizar usando um princípio da meditação. Muitas vezes, quando um iniciante vai realizar a prática da meditação e fecha os olhos, seus pensamentos aceleram e se multiplicam, e o que se busca na meditação é justamente o inverso, relaxamento, limpeza, tranquilidade. Então orientamos que seja feito o seguinte exercício, a-cei-ta-ção, isso, aceitação, não crie um embate, resistência, guerra com esses pensamentos e pouco a pouco eles irão se esvaecer, esvaziar.
No contexto da dor, eu diria aceite, vivencie, você está sendo visitado por ela, como disse no início, física, mental, emocional ou espiritual, é dor. E ninguém ou nenhum teste é tão afinado a saber qual o tamanho e proporção dela, apenas quem está sentindo. Ao aceitar, ao baixar a resistência e se permitir vivenciar, sentir, experimentar, conhecer essa dor, você não está alimentando que ela aumente, pois esse momento seu com a dor, que ninguém melhor do que você, seu corpo e capacidade sabem se serão minutos, dias, horas ou mais extensos. Mova-se. E nesse intervalo busque entender o que causou a dor, de onde vem, qual relação com suas perspectivas, pontos de vista, orientações, crenças. O que pode ser dor para você pode nascer do seu olhar para o fato, a proporção e interpretação que você dá aos fatos.
Mova-se. Vivencie. Aprenda algo e siga. Novos acontecimentos, prazeres, experiências e dores virão no nosso caminho e a vida contém tudo isso. E algumas vezes é inevitável.
Reflita sobre o que depende de você, e o que não depende. Relaxe. Baixe a barreira e se permita novas experiências, novos olhares, novas práticas. E após a passagem de cada dor bem vivida, em suas devidas proporções, somos lapidados. Podemos considerar até que a dor nos trouxe uma experiência fortalecedora.
E após sorrisos e lágrimas, dores e prazeres. Não esqueça e não deixe de seguir.
A vida continua.
Escrito por Wilton Cruz
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