A Dor Como Alavanca de Crescimento

Quando algum desafio chega na nossa vida costumamos buscar ajuda nas mais diversas fontes.

Se estivermos doentes, vamos ao médico. Se nosso problema é financeiro, pedimos empréstimo ao banco. Se a dúvida nos incomoda, nos socorremos do conselho de um amigo. Se a dor é espiritual, tentamos o consolo no templo da nossa fé, e assim por diante. Isso tudo é natural e costuma ser benéfico.

Não há problema nenhum buscar ajuda, o problema é quando na busca da ajuda jogamos para o outro a responsabilidade dos nossos problemas transformando os outros em salvadores das nossas dificuldades, isentando-nos de qualquer responsabilidade pela solução dos problemas, os quais, em última análise, foram criados por nós mesmos e, portanto, devem ser resolvidos por quem os deu causa.

Problemas são alavancas do nosso crescimento existencial.

Não fosse o problema, o homem haveria de se acomodar. É preciso que algo sempre incomode o homem para que, sentindo-se incomodado, ele procure soluções e caminhos, desenvolva a inteligência e a sua capacidade de autos superar-se.

Sem experimentar dificuldades e obstáculos, dificilmente o homem buscaria o seu progresso.

O problema geralmente é um sintoma de estagnação em nosso desenvolvimento interior.

Todos estão submetidos à Lei de Evolução, a qual nos pede crescimento moral e intelectual.

Deus tem um projeto que é o de tornar seus filhos espíritos perfeitos. A felicidade, portanto, é o compromisso que Deus tem com cada um de nós.

Quando vivemos acomodados nos recusando a crescer (evoluir) ou quando agimos em desacordo com um padrão de comportamento que já sabemos ser o melhor para nós, surge a estagnação, uma espécie de trombose no fluxo energético da vida, capaz de gerar problemas de toda ordem. O problema, portanto, é um sintoma da estagnação e que nos chama a atenção para a necessidade de desobstruirmos as artérias da nossa existência através de uma nova maneira de proceder.

Podemos passar a ver os desafios da vida como pressões que a Lei de Evolução realiza para que o homem se aperfeiçoe, transformando algo dentro de si mesmo.

Quando nos revoltamos contra as dificuldades que nos surgem ou quando queremos transferir para os outros a resolução dos problemas que nos cabem, estamos impedindo que Deus execute o serviço do nosso aperfeiçoamento

Isso explica a queixa de muitas pessoas no sentido de que estão com os caminhos fechados, que nada dá certo para elas. Certamente os caminhos estão fechados porque a pessoa está fechada para a renovação, para o crescimento, para a transformação.

Ela quer coisas novas fazendo tudo velho. Ela quer crescimento, mas não quer crescer. Deseja progresso, mas não quer progredir. Almeja que sua vida se transforme, mas não quer se transformar. Pretende receber benefícios, mas não quer saber de sacrifícios.

E Deus não vai colocar a mão nesse problema até a pessoa se dar conta que ela precisa mudar. Porque Deus deseja que seus filhos cresçam e amadureçam, e não fiquem eternamente como crianças mimadas pedindo coisas que, pelo seu desenvolvimento, poderão obter por conta própria.

Se o problema me pertence, há uma lição oculta nele, um aprendizado que eu, e ninguém mais, deve realizar para curar definitivamente a dor que me desafia o crescimento interior. Ao buscarmos as soluções para os obstáculos que a vida nos apresenta, somos obrigados muitas vezes a buscar conhecimentos novos, mudar aspectos da nossa vida emocional, alterar comportamentos, modificar caminhos, enfim, é dessa forma que a vida vai compulsoriamente nos ensinando a crescer.

Portanto, problemas não são castigos divinos, antes são mecanismos educativos que a sabedoria divina dispõe para corrigir nossos passos na direção da felicidade que Deus programou para todos os seus filhos. E a felicidade é naturalmente proporcional à perfeição do espírito. Quanto mais o espírito progride, mais feliz ele é. Quanto mais ele retarda o seu adiantamento intelecto-moral, mais sofrimento ele experimenta em seu caminho.

Quando somos defrontados pelas dificuldades e não nos escondemos no medo ou no comodismo e lançamo-nos corajosamente no enfrentamento do obstáculo, fazemos grande progresso na vida.

Por isso, por mais difícil que seja a sua situação, não pare de andar, caminhe adiante realizando tudo o que está ao seu alcance para equacionar as dificuldades de agora. Que você decrete o fim da queixa e da reclamação, que largue o comodismo e o medo, e se movimente firme e confiante na renovação do seu destino a partir da renovação de si mesmo para o melhor que Deus quer de você. Convença-se de uma coisa: ninguém melhora a vida sem se melhorar primeiramente.

“A dor, em todas as ocasiões, é a serva bendita de Deus que nos procura em nome d’Ele, a fim de levar a efeito, dentro de nós, o serviço da perfeição que ainda não sabemos realizar.”

Néio Lúcio

Equipe Editorial CAPO Bezerra de Menezes baseado no texto de José Carlos de Lucca




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