“O sofrimento é um corretivo para se salientar uma lição que de outro modo não haveríamos de aprender e ele jamais poderá ser dispensado até que a lição seja totalmente assimilada.”
Edward Bach
Edward Bach foi o médico que abandonou os paradigmas vigentes da medicina de sua época para criar a Terapia Floral. Ele buscava uma explicação para o fato de nem todas as pessoas adoecerem nem se curarem da mesma forma, através das mesmas prescrições e tratamentos. Percebeu assim, um forte impacto emocional no desenvolvimento e na cura das doenças.
Em sua atitude responsável e terapêutica estava convencido de que curar era uma arte e como tal, não poderia estar dissociada da participação do doente neste processo. O doente é como um artista e a doença como um artefato. Uma trama em que o criador e a criatura estão intrinsecamente ligados pelo elo da emoção e da desarmonia. Compreendê-la é a única saída para a finalização de um diálogo-conflito que pode causar muitas dores.
Numa premissa contundente, Bach afirma que o “principal fracasso na medicina moderna está no fato de ela se ocupar dos efeitos e não das causas” das doenças (2006, p. 15). Uma medicina que se esqueceu do doente e da possibilidade de prevenir os estados emocionais que levam à desarmonia. Para ele, a doença não é material, “é o resultado do conflito entre a Alma e mente, e ela jamais será erradicada exceto por meio dos esforços mentais e espirituais” (2006, p. 16)
Dessa forma, Edward Bach no primeiro capítulo do livro Cura-te a Ti mesmo, nos faz olhar ao nosso redor, analisando a indústria farmacêutica e vislumbrando a quantidade de cosméticos, vitaminas, analgésicos, estimulantes, ansiolíticos, psicoestimulantes, antidepressivos, sedativos e remédios que calam os sintomas, renegando a condição dos doentes que procuram ajuda de seus médicos à pessoas que devem suprimir suas dores para não se incomodarem e voltarem a trabalhar, a consumir e a viverem suas vidas como antes. Uma vida de ilusão, em que muita energia é gasta para ignorar os sentimentos e se refugiar nas defesas que parecem nos ajudar psiquicamente, mas que nos aprisionam na dissociação entre a alma e a personalidade.
No meu diálogo com o autor, eu compreendo que o remédio é importante no tratamento, mas não deve diminuir a capacidade do doente refletir sobre a sua condição existencial e, nela, seus estados emocionais que levaram à doença. Neste sentido, concordo que o remédio seja um paliativo, pois “a recuperação aparente acaba sendo prejudicial, já que oculta do paciente a verdadeira causa do problema” (2006, p. 16).
A saúde não pode ser obtida pelo dinheiro (BACH, 2012).
A recuperação aparente tira do doente o direito de se ouvir, se perceber, sofrer com as suas escolhas e poder mudar. Os remédios calam o doente e tiram a sua lucidez e percepção das forças mentais e espirituais adversas que afetam o corpo físico. Tomando consciência delas, o paciente pode “neutralizar essas forças, a saúde é recuperada tão logo ele obtenha êxito em sua tentativa e, quando o processo estiver concluído, a doença desaparecerá” (2006, p. 17).
Por que calar a doença? Nas palavras de Bach:
Posto que parece cruel, é benéfica e existe para o nosso próprio bem: se interpretada de maneira correta, guiar-nos-á em direção aos nossos defeitos principais. Se tratada com propriedade, será a causa da supressão desses defeitos e fará de nós pessoas melhores e mais evoluídas do que éramos antes (2006, p. 18).

Para Bach, não há por que desesperar, pois, se ainda há vida física, isso indica “que a Alma que o governa não está sem esperança” (2006, p.18).
E como trazer essa esperança para cada um dos dias e dos pensamentos de quem tratamos? Acredito que seja através do despertar da consciência de que a vida é um processo no qual somos os autores e os protagonistas da obra e que se ela for vivida com amor incondicional, não haverá doença.
Se você gostou desse texto e deseja experimentar um processo de mergulho em si mesmo, conhecendo-te e criando as estratégias necessárias para fazer da doença uma forma de transformação de sua vida procure um terapeuta floral.
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Leia a segunda, a terceira, a quarta e a última parte desta série.
Taisa Vliese
Bibliografia
BACH, E. (2006) Os remédios Florais de Dr. Bach. São Paulo: Editora Pensamento.
BACH, E (2012) A Terapia Floral. Escritos Selecionados de Edward Bach. Sua filosofia, pesquisas, remédios, vida e obra. São Paulo: Ground.
Fonte: https://www.eusemfronteiras.com.br/curar-e-uma-arte-nao-e-um-negocio/
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