A dor é um mecanismo natural que é deflagrado como uma preservação para manutenção da vida e do tropismo do amor. Ela surge quando alguma coisa saiu do equilíbrio. A dor física surge quando algum órgão está alterado. Da mesma forma, a dor moral, de caráter emocional, surge quando nos desequilibramos, vivenciando questões puramente egóicas. Ela nos convida ao equilíbrio, nos conduzindo de retorno ao amor essencial, de que nos afastamos. Caso não existisse, continuaríamos mergulhados nas negatividades do ego, ou em suas máscaras.
A dor existe devido à condição evolutiva que o Ser Humano se encontra, na qual as coisas são percebidas, pelo contraste.
A dor funciona como mestra severa, justa, que faz com que o aluno aprenda o conteúdo de uma forma precisa e eficiente, nem sempre agradável.
A dor é igual para todos. Temos três formas de lidar com a dor: duas posturas egóicas extremistas de polaridades passiva ou reativa que produzem sofrimento, e uma essencial, equilibrada, proativa, que nos liberta do sofrimento. O sofrimento é um mecanismo patológico que a pessoa se impõe. Ela se apega à dor e fica envolvida com ela, porque não quer pagar o preço para superar a situação. Na polaridade passiva a pessoa se acomoda à dor, gerando uma falsa resignação. A pessoa se acostuma ao sofrimento. Então ela se desculpa, justifica a própria dor dizendo que está sofrendo. É um estado de acomodação na própria dor, gerador de autopiedade. Enquanto ela está envolvida em sua trajetória de sofrimento, não faz nada para mudar. Na polaridade reativa, ela se rebela contra a dor, apegando-se mais ainda ao sofrimento, pois, com a revolta, ao invés de se resolver, o sofrimento se amplia. Comumente transitamos entre esses dos movimentos, ora em um, ora em outro.

Exemplo desses movimentos – Mateus, cap. 18, VV. 8 e 9, onde Jesus se refere a processos expiacionais que ocorrem com muitas pessoas que, utilizando mal determinados órgãos em uma reencarnação, são convidados a ficarem sem esses órgãos, momentaneamente, para refletirem sobre o bom uso dos instrumentos que Deus nos oferece para a nossa evolução, como determina a Lei de Causa e Efeito.
O objetivo da dor é convidar a pessoa a se reorganizar.
Quando praticamos o mal, entramos na esfera do desamor. A dor surge como instrumento da vida para que, ao sofrê-la em nós mesmos, aprendamos a valorizar o bem, o bom e o belo. Por isso, quando aceitamos a presença da dor como uma corretora de nossas ações e as corrigimos, buscando transmutar as suas causas, nos dirigimos novamente ao caminho do amor e, com isso, nos libertamos do sofrimento.
“Ninguém colhe em seara alheia, que não haja semeado, no que diz respeito aos valores morais. Cada um é herdeiro de si mesmo.
Numa existência dá prosseguimento ao que deixou interrompido na outra, corrige o que fez errado ou inicia uma experiência nova.
O que não realiza por amor, a dor o convocará a executar.
Jesus jamais se reportou à busca do sofrimento como recurso de salvação. Esse acontece por efeito da conduta humana, não por escolha de cada um.”
Do livro: PSICOTERAPIA À LUZ DO EVANGELHO DE JESUS
Alírio de Cerqueira Filho
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