Certa vez, em uma cidade do interior de Minas, um padeiro foi ao delegado e deu queixas do vendedor de queijos que segundo ele estava roubando, pois vendia 800 gramas de queijo e dizia estar vendendo 1 quilo.
O delegado pegou o queijo de 1 quilo e constatou que só pesava 800 gramas e mandou então prender o vendedor de queijos sob a acusação de estar fraudando a balança.
O vendedor de queijos ao ser notificado da acusação, confessou ao delegado que não tinha peso em casa e por isso, todos os dias comprava dois pães de meio quilo cada, colocava os pães em um prato da balança e o queijo em outro e quando o fiel da balança se equilibrava ele então sabia que tinha um quilo de queijo.
O delegado para tirar a prova mandou comprar dois pães na padaria do acusador e pode constatar que dois pães de meio quilo se equivaliam a um quilo de queijo. Concluiu o delegado que quem estava fraudando a balança era o mesmo que estava acusando o vendedor de queijos.
Moral: Nós somos um pouco assim e muitas vezes acusamos os outros de nossos próprios erros. Não julgue para não ser julgado!
Na vida, só é possível e válido o autojulgamento, porque somente o próprio indivíduo é capaz, olhar com sinceridade para dentro de si e avaliar tudo o que se passa em seu íntimo: o que lhe dói, o que lhe faz duvidar e sofrer, bem como o que lhe agrada e preenche o coração.
Se muitas vezes sentimos que as pessoas que nos cercam são incapazes de nos compreender e nos julgar adequadamente, como é que poderemos ser juízes imparciais das razões alheias? Assim, ao analisarmos alguém, é imprescindível ponderarmos que o seu comportamento é compatível com tudo aquilo que ele conseguiu aprender como sendo o mais correto e adequado, mesmo que a nós possa parecer completamente errado e inconveniente.
E o mais interessante é que, quando criticamos negativamente alguém, estamos nos obrigando a nos comportar de maneira diferente, a fim de não “errarmos” naquilo que temos por inconveniente no outro. Com isso, nos determinamos a viver em nível mais alto e a fazer coisa melhor.

Porém, se procurarmos agir de maneira mais empática e compreensiva, muitas ideias preconceituosas se afastarão de nossa mente. Ao deixarmos de sentir certo prazer em ficar avaliando o comportamento alheio, e, igualmente, comentando-o com as outras pessoas, não mais nos atormentaremos com suas imperfeições de caráter, aceitando o fato de que cada criatura oferece, tão somente, aquilo que tem, e realiza aquilo que sabe, como consequência do grau de maturidade e evolução que já conseguiu alcançar.
Contudo, a constatação dessa realidade não tem a finalidade de nos tornar superiores aos demais. Nós também, em virtude das limitações e dificuldades que ainda carregamos, apenas expressamos e proporcionamos aos demais tudo aquilo que o nosso grau evolutivo nos permite. Por conta disso, será que não estamos também deixando a desejar em muitas de nossas atitudes, decepcionando ou entristecendo aqueles que conosco convivem?
Sempre é tempo de olharmos para nós mesmos, reavaliar posturas e melhorar.
“Se você julga as pessoas, não tem tempo de amá-las”.
Madre Tereza de Calcutá
Equipe CAPO Bezerra de Menezes
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