O pai de família chegou em casa após o dia de trabalho e encontrou a mesa do jantar já posta à sua espera.
Quando todos os familiares tomaram seus lugares para compartilhar daquele momento que deveria ser de tranquilidade, o pai começou a contar sobre um incêndio criminoso ocorrido na cidade.
Referiu-se à esperteza do malfeitor que o provocou.
Explicou, nos mínimos detalhes, todos os passos do criminoso para atingir seu objetivo. Descreveu cenas emocionantes.
Contava tudo gesticulando como se estivesse fazendo a reconstituição da cena. Enumerou todos os materiais que o rapaz usara para desencadear o incêndio.
Depois que acabou sua refeição, ausentou-se, em companhia da esposa, para suas atividades costumeiras no templo religioso.
Entretanto, não havia passado uma hora quando foi chamado às pressas para que voltasse ao lar.
De retorno, pôde perceber, ao longe, que sua casa estava em chamas.
As labaredas consumiam com voracidade o lar que até bem pouco tempo abrigava a família tranquila.
Imediatamente o pai de família começou a praguejar contra tudo e contra todos, tentando achar o responsável pela desgraça.
Pensava, consigo mesmo, que isso só poderia ser obra de um louco.
Em poucos minutos vários pensamentos passaram por sua mente em busca de algo que justificasse aquele ataque misterioso.
Não tinha inimigos declarados. Não se lembrava de ter dívidas com ninguém.
Por fim, admitiu que o incêndio só poderia ser fruto de um acidente. Sim, teria que ser um mero acidente.
Preocupado com os filhos, buscou-os imediatamente em meio à fumaça e os encontrou protegidos embaixo de uma das árvores do quintal.
Notou, todavia, que o seu garoto de oito anos se escondia por trás dos demais, temendo reprimendas.
Aproximou-se, para ficar sabendo que fora o próprio filho a atear fogo na casa, copiando todos os pormenores da descrição do incêndio criminoso feita pelo pai.
“O mal não merece comentário em momento algum!”
André Luiz

Devemos considerar que o mal não merece comentários em momento algum, a menos que seja para ser corrigido.
O mal não merece comentários, pois só traz resultados desagradáveis. Fale apenas coisas belas e boas e permanecerá envolvido por uma onda de paz, de alegria, de bem-estar.
Nós somos como antenas e captamos o que pensamos. Se queremos captar coisas boas temos que pensar e vibrar estas coisas para poder atraí-las para nós.
Devemos nos tornar mais conscientes sobre toda palavra de mal que sai impensada, apressada e espontaneamente de nossas bocas.
Temos que nos esforçar para ouvir mais, falar menos, e evitar passar adiante tudo que não seja útil sobre pessoas ou situações.
Precisamos estar atentos a força que o ambiente e as pessoas com quem convivemos exercem sobre nós. Ou seja, se a fofoca, a vaidade e o ego são parte da rotina, seja porque convive-se numa família onde os níveis de evolução são diferentes ou porque trabalha-se num ambiente onde é parte do trabalho se relacionar com pessoas com diferentes tipos de criação e valores, o risco de reproduzir os mesmos comportamentos podem ser grandes.
Vamos passar a vigiar nossos pensamentos fazendo uma auto avaliação de quais foram eles durante o dia e nos proponhamos um exercício diário de substituição. Trocar um pensamento negativo por um positivo até que isso se torne automático na nossa vida.
Sejamos sempre os promotores da boa palavra, que constrói, edifica, espalha luzes onde se expresse.
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